Selecção Portugal vence Azerbaijão

Selecção de Portugal vence Azerbaijão

Uma história previsível, um desfecho que não causa qualquer surpresa e uma superioridade esmagadora da Selecção Portugal - mesmo quando na segunda parte tirou o pé do acelerador - marcaram a primeira vitória nacional na fase de apuramento para o campeonato da Europa que se disputa na Áustria e na Suíça.

O Azerbaijão tentou retardar o primeiro golo o mais que pôde. Montou uma estratégia superdefensiva, com cinco defesas, dois trincos e dois alas que se preocupavam mais em defender do que em auxiliar o desamparado Leandro, emperrando dessa maneira a circulação da bola portuguesa e procurando fechar todos os caminhos aos homens mais avançados da equipa lusa.

Se a estratégia do treinador azeri foi clara desde o primeiro minuto, não o foi menos a dificuldade patenteada pela formação nacional que teimou, especialmente no primeiro quarto-de-hora, em tentar chegar à baliza de Valiyev pela zona central.

Tarefa complicada, tanto mais que era ali que se aglomeravam a maior parte dos defesas do Azerbaijão. Faltava velocidade, faltava exploração dos flancos, faltava mobilidade, enfim faltava aquilo que é aconselhável fazer quando o adversário só pensa em resguardar a sua baliza.

Normalmente, quando o jogo se "embrulha" desta maneira a questão é resolvida através do génio individual. E, ontem, foi a vez de Deco e Cristiano Ronaldo tratarem de ultrapassar os problemas. Os dois futebolistas, claramente numa rotação mais elevada do que os restantes companheiros, encontraram o buraco para destroçar a estratégia contrária. E a partir desse momento tudo se tornou mais fácil, tanto mais que não passaram muitos minutos para que o golo da tranquilidade surgisse.

Com o Azerbaijão resignado à sua sorte, e à sua incapacidade, o jogo ainda teve algum interesse até ao intervalo, muito por culpa dos génios de Deco e Cristiano Ronaldo. Depois do descanso a monotonia instalou-se no relvado do estádio do Bessa.

A Selecção Portugal já com a cabeça no jogo de quarta-feira e com os conjunto forasteiro a tentar dar um ar da sua graça - um ar muito fraquinho, diga-se de passagem - foi a luta contra o tempo. Um ou outro lance mais vistoso, mas a maior parte do tempo gasto com a bola a circular da esquerda para a direita e vice-versa.

Fonte : o jogo

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