Fernando Couto Suspenso

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Fernando Couto reafirma inocência e via recorrer da sentença

Fernando Couto, actualmente no Parma, reafirmou a sua inocência no caso de doping que remonta a Janeiro de 2001 e anunciou a intenção de recorrer da sentença hoje proferida pela justiça italiana.

Em declarações à Agência Lusa, o internacional português, que hoje foi condenado a quatro meses de prisão com pena suspensa e a uma multa de quatro mil euros, afirmou que a situação que vive desagrada-lhe, até porque já dura “há seis/sete anos”.

“É uma situação muito complicada, mas não estou preocupado. Estou inocente e tranquilo”, afirmou Fernando Couto, aproveitando para esclarecer que não vai deixar de jogar futebol, nem vai preso, por causa da sentença hoje proferida. “Hoje foram ditas coisas absurdas.

Disseram que o Fernando Couto ia deixar de jogar futebol e que ia preso, e isso não corresponde à verdade. Isso incomoda-me, porque tenho família e o que dizem não tem qualquer veracidade”, acrescentou o defesa central, referindo-se a algumas notícias que terão saído em Portugal e que o deixaram apreensivo.

Em relação ao caso de doping que levou à sentença de hoje por parte da justiça italiana, o jogador do Parma disse ser “lamentável” que tenha se arrastado, mas que já falou com o seu advogado e que vão recorrer da sentença.

O internacional luso encontrava-se na altura do controlo ao serviço da Lázio, tendo na altura sido castigado com uma suspensão de 10 meses, posteriormente reduzida a cinco. O processo continuou a correr nos tribunais civis e o Ministério Público, pela voz do procurador Luigi Bocciolini, acusou o jogador de ministrar voluntariamente a substância dopante (nandrolona) e pediu a sua condenação.

Fernando Couto reclamou sempre a sua inocência na administração voluntária da substância proibida, que seria revelada no controlo a que foi submetido no final do jogo Fiorentina-Lázio, realizado a 28 de Janeiro de 2001.

Na altura, o defesa central português foi castigado com 10 meses de suspensão, posteriormente reduzidos a cinco, mas a justiça civil de Florença não esqueceu o caso por este violar a lei de 2000 sobre doping.

Francesco Botrè, responsável pelo laboratório da análise positiva ao jogador, com valores que duplicavam o limite máximo permitido, recordou que Couto se submeteu a exames que não indicaram a presença de qualquer anabolizante no seu organismo.

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