O ambiente que rodeia a preparação do Inglaterra-Portugal está escaldante como nunca.
Como normalmente acontece com a comunicação social inglesa em vésperas de jogos importantes da selecção ou mesmo de clubes, surgem histórias mirabolantes.
Ontem, o “The Sun” publicou uma entrevista de Pauleta atribuindo-lhe críticas ao guarda-redes Robinson. O jogador jura que não deu qualquer entrevista e que é tudo inventado.
Os exemplos anteriores de habilidades semelhantes são tantos que ninguém entre os portugueses hesitaria em pôr as mãos no fogo por Pauleta relativamente a este caso. Mas há mais: também foi noticiado que José Mourinho aconselhara Eriksson a não utilizar contra Portugal o avançado Peter Crouch, do Liverpool. O técnico já desmentiu não só que tenha falado com Eriksson como qualquer contacto com a Imprensa desde a apresentação de Ballack como jogador do Chelsea, o que ocorreu a… 15 de Maio.
Ao contrário da Imprensa inglesa, que tenta espiolhar tudo sobre a Selecção portuguesa à procura de escândalos ou histórias picantes, Sven-Goran Eriksson, seleccionador de Inglaterra teve uma postura irrepreensível na conferência de Imprensa de ontem. Nem outra coisa seria de esperar de um cavalheiro que tem ligações afectivas a Portugal e ao futebol português.
Quem transmite a ideia de gostar destes ambientes quentes é Scolari. Todas estas intrigas, os maus tratos – os ingleses não param de chamar violentos e batoteiros aos jogadores portugueses -, as críticas com sabor a injustiça são aproveitados para unir e fortalecer o grupo. Basta atentar nas palavras de Pauleta na conferência de Imprensa para perceber como a raiva pode ser canalizada em favor do grupo. A Inglaterra vai defrontar um grupo de comandos dispostos a deixarem a pele em campo para provar que têm razão e merecem outro tratamento
A imprensa Inglesa é sempre a mesma coisa
quinta-feira, 29 de junho de 2006
Posted by Walking at 01:22
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